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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Pat Andrade lança O peso das borboletas, seu novo livro de poemas

 


Em meio ao cotidiano conturbado da cidade, a escritora Pat Andrade abre uma lacuna para a leveza e a poesia, no evento de lançamento do seu mais novo livro de poemas: O peso da borboletas.


Segundo a própria autora, o livro é feito de memórias, lembranças e recordações e traz poemas que são um mergulho em sua história, em seus sentimentos. Nele, o leitor encontrará “versos tolos e elaborados; estrofes ácidas e irônicas; desilusões, medos, desejos e agonias”, diz Pat Andrade.


São 80 poemas reunidos e, embora seja uma obra com registro na Biblioteca Nacional e ficha catalográfica, a autora fez questão de manter o aspecto artesanal, incluindo elementos que remetem a essa característica marcante de seu trabalho.


A capa do livro é do Artur Andrigues – a quem o livro é dedicado. Artur é seu filho e um iniciante na arte do design gráfico; as ilustrações são da própria autora, que se arrisca mais uma vez nos traços.


A obra é fruto de projeto contemplado pelo edital de chamada pública Circula Amapá, da Secult, através do convênio nº 887106/2019.


No lançamento, muita poesia, roda de conversa, música e exposições; Aog Rocha exibe “Asas” e Ronaldo Rony apresenta a exposição “Liberado para uso recreativo”.



Sobre a autora


Pat Andrade é poeta/artista plástica/produtora cultural. Em seu trabalho literário já produziu pelo menos 27 publicações artesanais, seis livros virtuais (publicados no período de isolamento da pandemia). Também tem participação em cinco coletâneas virtuais e em cinco livros físicos.


Em 2021 publicou seu primeiro livro impresso: O avesso do verso, através de edital da Lei Aldir Blanc.


Colaboradora do Site De Rocha! e membro do coletivo Urucum e do grupo Sarau do Recomeço, Pat se considera uma militante da Literatura: leva poesia para as ruas, praças e cafés; visita comunidades, escolas e universidades, participando de eventos literários e culturais, os mais diversos.



Sobre Aog Rocha


Fotógrafo profissional, biomédico, professor de Práticas Fotográficas, artista visual, com premiações nacionais na área de fotografia, com publicações (fotográficas) em livros e revistas nacionais; editor de imagens, leitor assíduo, amante de animais e da natureza.



Sobre Ronaldo Rony


Ronaldo Rodrigues é redator publicitário, poeta, cronista, contista, cartunista, ilustrador e artista plástico. Como cartunista, assinando Ronaldo Rony, participa de salões de humor nacionais e internacionais, tem três livros publicados e edita, com periodicidade esporádica, em formato de fanzine, a revista do Capitão Açaí, seu personagem de maior sucesso. Em mais de 35 anos de produção artística, participou de vários movimentos de fomento e difusão artística, envolvendo música, performances e artes visuais.


Serviço:


Data: 20/01/2023 (sexta-feira)

Hora: 18h

Local: Oca Produções (Av. Ivaldo Veras,822-Altos – Marco Zero – em frente à Cidade do Samba)

Informações: (91) 99968-3341 – Pat Andrade (whatsapp)

Entrada Franca


Assessoria de comunicação

Matéria: do Portal : www.blogderocha.com.br 

quinta-feira, 10 de março de 2022

Mary Paes apresenta Recital Penélope Moderna em Macapá

 

Durante a 1ª Virada Feminista do Coletivo Juremas ocorrido nos dias 7 e 8 de março,  a poeta Mary Paes apresentou o Recital Penélope Moderna  acompanhada do músico amapaense Wendel Cordeiro. O Recital é inspirado na obra literária A Odisséia de Homero, mas trazendo Penélope como a personagem principal e não mais  seu amado Odisseu (Ulisses). 

   
Foto: Raísa Moraes

O evento aconteceu na Escola Estadual Mário Quirino da Silva e também no Bunker Desclassificáveis. 

A programação contou com apresentações de música, poesia, exposição fotográfica, oficinas e debates sobre temas que envolvem conquistas e lutas das mulheres por justiça, paz e direitos, ao longo da história. 

Realização Coletivo Juremas. Apoio Secult/AP, Governo do Estado do Amapá, Quarta de Artes da Pleta, Bunker Desclassificáveis (Barracão da Tia Gertrudes).

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Mary Paes Lança livro "Das declarações de amor que eu não fiz"


Lançamento de Livro “Das declarações de amor que eu não fiz”

Mary Paes lança seu primeiro livro solo, no sábado (3), em Macapá. O evento conta com a participação de artistas, amigos da autora. Além do lançamento, vai rolar música, exposição e performances inspiradas nos poemas do livro. O público pode se preparar para algumas surpresas.

O livro...

O novo livro de Mary Paes “Das declarações de amor que eu não fiz” é uma experiência criativa que estabelece outra perspectiva do eu-poético para com suas frustrações, por assim dizer. Engana-se quem pensa que o livro trata de uma lamúria sobre amores que não vingaram, na verdade, o que temos aqui é o extremo oposto disso. Mary Paes promove, através de seus versos, um retorno, uma rememoração ou mesmo uma reinvenção da “vida inteira que podia ter sido e não foi”, a escritora usa sua escrita para reviver o que não foi vivido ou dar um novo fim a uma história cujo final não lhe apraz. Ao proceder desse modo ela dá continuidade a uma tradição poética que existe desde que a Literatura é Literatura. O título do livro é a um só tempo belo e instigante, pois desvela um tema não muito explorado entre os chamados poetas líricos. Neste livro de poemas Mary Paes opta por falar de amores não vividos, de desejos incontidos, de pensamentos que não se concretizaram, porém ao falar de tudo isso a poetisa sul-mato-grossense radicada no Amapá, consegue, através de sua escrita fácil, dizer algo ao seu público sem carregar o peso que o próprio tema acarreta. Os poemas são curtos, de formas livres e marcados por um forte apelo erótico, marca registrada da autora que já teve alguns de seus poemas lançados em diversas coletâneas. Mary Paes faz poesia com a mesma intensidade com que ama a vida e a nos cabe apenas apreciar a boa literatura que está sendo produzida por aqui. Escreveu Ezequias Corrêa, professor de língua portuguesa e literatura.

LIVRO "Das declarações de Amor que eu não fiz " - LANÇAMENTO
DATA: 03/02/2018
HORÁRIO: 20h
LOCAL: Avenida Mendonça Júnior - 12 H/Altos ( próximo à praça de alimentação da Casa do Artesão)
PREÇO DO LIVRO: R$ 25,00
Contatos: (96) 98128-5712 \ 99179-4950 
Classificação: 16 anos
Produção/Realização: Tatamirô Grupo de Poesia

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lançamento de Livro no Centro Cultural Franco Amapaense

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Benedito Nunes, em introdução ao excelente Poesia-Experiência de Mário Faustino, afirma que “linguagem eficaz é a que não distrai do significado”, a que é “precisa ainda quando nos fala do impreciso”. Nestes 12 poemas-escultura do poeta-filósofo Herbert Emanuel, cada palavra eleita para significar o real é meticulosamente escolhida, arduamente trabalhada para tirar dos versos a possibilidade de com pouco dizer muito. Prossegue, assim, a tendência já exposta em seu livro anterior, Nada ou Quase uma Arte, de extrair das asperezas do real – “a pau e pedra”, por vezes – a matéria-prima para sua poesia.

Nesta busca por significar o real, está – aí a verdadeira busca – a palavra, que, na ânsia de exprimir e na falta de signos que bem expressem o que para o poeta é a um só tempo indizível e impulso do seu fazer poético cotidiano, pede morada no neologismo roseano: o real-palavra é “Nonada”; toma de empréstimo o peso-leveza do signo pedra, o real-signo é ônix.

O que é o real além de uma miragem, diante da impossibilidade – de que fala Kant – de se alcançar a coisa-em-si? Essa impossibilidade, porém, não impede o poeta de explorar o real a partir de todos os seus vislumbres, desde o acaso, por ser este real “Taça do Inesperado”, até sua face “seca e dura”, concreta, proporcionando metáforas raras para que se possa visualizá-lo “com seus dois mil círculos concêntricos / suas formas de água”. Um real que ora se abre “em pedra”, ora humaniza-se, mostrando-se “cauteloso, excessivo, confortável”, “com seu ar espesso”, evocando as palavras de João Cabral de Melo Neto: “Como todo o real / é espesso. /Aquele rio / é espesso e real.”

Ao leitor é reservado o poder de preencher as lacunas, animar, no sentido de dar de si na reelaboração dos significados do real. E o próprio poeta se propõe leitor e experimenta sua criação, nesse jogo de criador e criatura: agora é poeta e capta o que o rodeia; agora é leitor, consumidor de sua própria matéria. A matéria real coisa-concreta: res.

Tânia Ataide - Professora de Literatura

Serviço:

TATAMIRÔ Apresenta

Res - Livro de Poesia
de Herbert Emanuel

Dia: 02/07/2011
Local: Centro Cultural Franco Amapaense
Horário: 20h

Scortecci Editora
Poesia

Formato 12 x 18 cm 
56 páginas
1ª edição - 2011